terça-feira, 27 de maio de 2014

Receeeeeeeeeba!!!!

Quando o assunto é cabelo eu faço a linha despojada. 
Em alguns momentos isso beira o relaxamento.


Tá, não chega a esse ponto. Mas é quase isso.
Não tenho paciência para fazer escova, penteado, mil cremes ou coisa parecida.
Acho uma perda de tempo ficar horas fazendo mil coisas para deixar a cabeleira assim ou assado.



Isso sempre foi motivo de graça entre meus amigos. Mas como nesse mundo, tudo vai e volta e vai novamente e volta mais uma vez


Eu conheci Magali. Uma garota linda, charmosa, simpática e vários outros adjetivos. 
Com um pequeno detalhe:


Ela é completamente agoniada-implicante-preocupada-estressada com o cabelo.
Isso mesmo.
Super.
Muito.
Mega plus.



# Logo no começo do namoro o cabelo era liso. Pense em um estresse? Pensou? Agora multiplique! Ela demorava quase cinco horas para conseguir alisar e depois alisava novamente e depois alisava mais uma vez. Várias vezes esse amor-devoção foi motivo de briga.

# Depois ela começou a prender e eu achei ótimo! Mas depois de um tempo descobri que era aplique! ( oi?? O que é aplique, gente?? ) Vocês acham que isso era sinônimo de praticidade? Ho Ho Ho
Quase cinquenta e sete horas decidindo a melhor posição do aplique. Sem contar as perguntas clássicas: será que está na hora de trocar isso aqui? Você acha mesmo que está bom?

# Quando eu já estava acostumada com essa “tranquilidade”, quando eu já até sabia a forma de convence-la sobre o melhor jeito de colocar o bendito cabelo que não é cabelo...
Eis que surgem as tranças. Essas merecem uma observação gigante. VOCÊS SABEM COMO FUNCIONA ESSE LANCE DE TRANÇAR CABELO??? SURREAL! Ela ficava mal humorada, cinco dias com dor de cabeça, reclamando do tempo que ficava sentada esperando, além de me deixar zonza para escolher se colocava trança curta/ longa/emborcada ( oi? ) / emborcada para fora ( hãm? )/ de lado / para trás. Tenho que concordar que esse foi um dos momentos em que a nossa saída passou a ser menos traumática. Nada de brigas ou etc. Só quando ela resolvi puxar uma das tranças e amarrara atrás da cabeça e fazer um penteado sensual. Eu não faço ideia de como isso acontecia, mas eu era a responsável por esses malabarismos.

# Chegamos ao momento recente. Cabelo natural, black, sem tranças, puxadas, nada disso. Uhuuuuuu!!!!



Vocês acham mesmo que as coisas são tão simples assim?
Ho ho ho
Claaaaaaaro que não.
O cabelo ”natural” precisa de cuidados especiais. Nada de abraços que amassem os cachos, nada de fazer brincadeira sacudindo o cabelo, nada de nada.
Trezentos cremes. Várias $e$$õe$ no salão.

Eu sigo tentando entender para que tanta agonia, mas agora com muito mais paciência.
O amor nos revela surpresa.

Receeeeeeeeeeeeeba!




sábado, 24 de maio de 2014

Família Feliz: Comercial de margarina!

Achamos esse vídeo foférrimo! Espero que vocês gostem!

Um beijo gay (tem que ter a palavra acoplada), no melhor estilo comercial de margarina!




É isso.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Vamos falar de coisa boa!

Vamos falar de Iogurteira Top Therm!
Não! Sacanagem!

Qual a melhor coisa para aliviar um clima tenso?

Errou quem disse "dançar macarena em cima da mesa!"
Acertou quem disse "Música"

Então vamos falar de música! Iupiiii!

Antes que você comece a ensaiar coreografia do Lepo lepo, deixa eu avisar...
Quero falar de uma música em especial!

Como todos sabem e não aguentam mais saber, o dia 26 de outubro de 2013, foi o dia do nosso enlace (adoro essa palavra).
O que poucos sabem é que até chegarmos à tarde daquele dia, entrando lindas, deslumbrantes (e modestas), em direção ao "Sim" mais importante de nossas vidas, foram mais de 366 dias pensando em tempo integral nos detalhes daquele momento.

Os detalhes foram muitos, mas hoje, como já combinamos falaremos de música.

A escolha do repertório foi uma tarefa árdua! Eram mais de cinco anos, de um relacionamento cheio de momentos. E a trilha sonora acompanhava todas as nuances desse amor.
Tínhamos música de Maria Bethânia à Pablo (sim o do Arrocha). Como resumir essa história em melodias sem transformar o casamento em um Festival de Verão Salvador?

Depois de muito mudar, trocar, incluir, aumentar diminuir, chegamos ao nosso repertório.

Para entrada de Bárbara, escolhemos uma música linda! Daquelas que fazem, até quem não está apaixonado, fechar os olhinhos e chorar de emoção.

No cortejo eu entrei antes dela. Estava de costas para o músicos, os primeiros versos da músicas foram cantados por nosso amigo. Bárbara surgiu lá no portão, conseguia vê-la, por entre os arbustos, de repente, não mais que de repente. Aquela voz masculina foi substituída por uma voz familiar.
Era Daniela Mercury que havia atravessado o "salão" e estava nos presenteando com seu dom, sua voz e sua generosidade.

E ali estava eu. Parada. Em pé. Esperando a mulher da minha vida no dia do nosso casamento.
Dividida entre emoção de vê-la estonteamente linda, caminhando em minha direção e a voz de Daniela (a Mercury) que inundava o ambiente de amor, interpretando para nós, a nossa música, fazendo daquele momento algo ainda mais grandioso e especial.

A letra e música de Chico César, já seriam lindas cantadas até pelo pato donalds, agora imaginem essa música na voz da Rainha?

Aliás, não imaginem! Escutem.


É isso.

domingo, 18 de maio de 2014

Se a chuva cai...

A nossa ausência já foi justificada, né?
Agradecemos o perdão de vocês.

Meu amor escreveu um lindo texto sobre o assunto. Cheio de poesia e delicadeza.
Pensei até mesmo em não escrever nada sobre isso, mas fiquei tão impressionada com as sensações que senti que acho melhor mesmo colocar para fora, no caso para dentro do computador. ( péssimo esse trocadilho... )

Senti muito medo. Muito, muito, muito. Não lembro de ter sentido tanto medo em outro momento da minha vida. Quando os dias começaram a ficar nublados ( eu também sei fazer poesia ), eu arregacei as mangas e comecei a construir uma cabana para nos abrigar. No fundo a minha vontade era colocar Magali em local seguro e me deixar ser molhada por aquele temporal. Se eu pudesse mesmo não teria deixado nem ao menos ter ameaça de chuvisco sobre o sorriso lindo que ela estampa.
Mas eu não mando lá em casa, imagine na chuva.
( hoje eu estou demais com as piadas. Ok. Sem graça.)
Eu tive poucas oportunidades para lamentações. Desabei por dois momentos, em colos conhecidos e amigos, mas sem muito me alongar.
Não baixei a guarda.
Construi uma mureta de proteção e agilizei. Em menos de vinte dias tínhamos uma previsão precisa do tempo.
Temos alguns momentos nublados pela frente e, mesmo sem conseguir me colocar no lugar dela, todos os meus esforços são para manter o sorriso lindo que ilumina meus dias.



sexta-feira, 16 de maio de 2014

No mundo encantado da Barbalilândia

Estávamos meio ausentes. Admito.
Mas não vou precisar de muitas linhas para conseguir o perdão de vocês.

Tudo ia bem, no lindo mundo da Barbalilândia, (homenagem ao nosso fandom destruidor dos meus amorecos Ban di praga, do Studio), o sol brilhava, os pássaros cantavam e vivíamos nossos dias felizes sem nem pensar se amanhã poderia chover. Afinal, nunca chovia!

Mas de repente veio uma nuvem. Daquelas carregadas. Fechou o tempo e cobriu o nosso reino com sua sombra escura.
Nos fez tirar os agasalhos cheirando a naftalina, do armário, correr no varal para tirar aquela calcinha velha lavada cheirando a amaciante e mudar o chuveiro elétrico para a opção “inverno de rachar”. Nos agarramos uma a outra tentando fundir todo o calor dos nossos corpos. Se está vindo frio, por aí, é o pé gelado dela, encostado ao meu, que eu quero sentir.

Ficamos ali, na cama, abraçadas, agarradas, esperando o temporal que as nuvens negras anunciavam. Olhos atentos, mirando o vidro da janela da varanda, esperando a primeira gota que seriam o start de novos tempos.

Um dia, dois dias, três dias... dez dias e adivinha? A chuva não veio.
O dia amanheceu com a mesma beleza. O sol apareceu com o mesmo brilho intenso de sempre. Olhamos uma para outra e respiramos aliviadas. Não choveu.

Mas com ou sem chuva aquele “não temporal” nos deixou uma lição.
Na nossa Barbalilândia, recheadinha de dias ensolarados, sempre haverá dias de chuva. Devemos estar preparadas e mais do que isso, devemos ter aproveitado tudo aquilo, que só a luz do sol pode nos proporcionar.

E para mim, individualmente, fica uma lição em particular:

Não importa a previsão do tempo. Eu sempre vou querer estar agarrada a ela.

É isso.